segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A Criança e os Livros

"Folheada, a folha de um livro retoma
  o lânguido vegetal da folha folha,
  e um livro se folheia ou se desfolha
  como sob  o vento a árvore que o doa".

                      - João Cabral de Melo Neto

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

SSSSSSSSSS MINHA NAMORADA SSSSSSSSSS

Minha namorada tem que ser intrínsecamente feminina.

E ter olhar de gata. Ser mulher, antes de todas as coisas,

mas, ser mulher como mandam os mandamentos. Tem

que possuir um jeitinho especial de dizer: TE AMO! TE

ADORO! Sem deixar de odiar-me um pouco. Tem que

gostar de tudo e de detestar um pouco todas as coisas.

Tem que ser bonita. Mais do que isso... ser espirituosa.

E tem que possuir um dom especial, isto é, fazer do

detestável um adoraaaaaaavel!!!... Tem de amar os

pássaros, odiando coisas feias sem deixar de amar um

pouco o horrível. Tem que ser nativa e sem preconceitos.

Tem que ser inconstante a ponto de chorar e sorrir ao

mesmo tempo. Tem que ser sábia e não deixar escapar

um só momento que não demonstra sua sagacidade de

mulher. Tem que ser amável para com os pobres e

arrogante com os miseráveis de espírito. Tem que ser provocante

sem deixar de ser cândida. Tem que possuir um jeitinho de dizer

adeus de modo que se pense que diga só com o olhar: VÁ! VÁ

MAS NÃO ME DEIXE! Tem que amar a natureza mas gostar do

artificialismo. Tem que ser enfim, u'a mulher amável e adorável a ponto

de saber fazer-se mais filha do que mãe, mais esposa do que serva.

Mais do que tudo isso, MINHA NAMORADA TERÁ DE SABER SER

MAIS MINHA NAMORADA QUE TODAS AS COISAS!

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Prece

Senhor
diante de  Ti  juntamente com meus alunos
tomaremos consciência do que temos e do que somos
Temos pouco e somos muito
 Na consciência desses limites: caminharemos juntos.
 Estamos a procura de uma resposta e a resposta só é
 verdadeira se for abertura, se for serviço.
 Vivemos num mundo complexo, apressado, poluído, egoísta.
  Por isso e por algo mais
  gostaríamos de ser
  dentro de nossos limites
  simples e calmo, sadio e aberto.
  Conseguiremos a libertação total para melhor comunicar
  e valorizar?
  E como agentes da História que somos
  tentaremos essa integração eu e eles
  fazendo da ciência um diálogo e da vida
  um Dom.

              M.Formiga*