A educação da mulher tem sido preocupação de todos os educadores ao longo dos tempos. O mundo está cheio de livros ... uns ótimos, uns bons, uns péssimos, uns ridículos. Entre outros eu li "A Missão Metafísica da Mulher e pude analisar: A mulher não é um brinquedo", "o ideal da servidão", a mulher: alma e espírito, a mulher ao lado do homem, etc...
*** A maternidade é uma necessidade do organismo feminino, à qual corresponde uma necessidade não menos profunda da sua natureza psicológica.
*** A vida é sempre mais difícil à medida que vai se tornando mais nobre.
*** Sob nenhum pretexto a mulher deve ser a escrava impessoal e dócil do homem.
*** A mulher é a aliada de Deus e da natureza para lutar contra a tendência centrífuga do homem
**************
Espero-te, meu amor
como a roseira que espera
entre os espinhos de dor,
a volta da primavera !
SORRIA
- Nosso filho vai ser um grande político
- Por que dizes isto, Maciel?
- Não vês que ele diz palavras bonitas, coisas bonitas
que não significam coisa nenhuma?
domingo, 28 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Psicose - Alfred Hitchcock
Alfred Hitchcock realiza a obra - prima do macabro estrelada por Anthony Perkins como o perturbado Norman Bates, cuja "velha casa escura", transformada em motel, não é exatamente o local apropriado para se passar uma noite tranquila. E ninguém sabe isso melhor do que Janet Leigh, a desafortunada heroína vitimada na agora famosa "cena do chuveiro". Vera Miles, Martin Balsam, John Gavin e John Mcintire co - estrelam este que é o filme mais emocionante e assustador de Hitchcock.
Roteiro de Joseph Stefano.
Roteiro de Joseph Stefano.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Poema
Confissão
Ao poeta Carlos Ayres Britto
O menino paralítico
Me olha do portão.
Observa as minhas brincadeiras
Numa espécie de inveja
Das pernas que não tem.
Sonha, pensando
Na partida de futebol
Em que seria o herói;
No mar onde,capitão,
navegaria;
No baile em que dançaria
Com a garota mais cobiçada.
De uma certa forma, porém,
Sou eu quem o inveja:
O menino paralítico
Não precisa cumprir
A obrigação de ser alegre
Ou vencedor;
Não precisa ser o melhor aluno
Ou demonstrar qualquer excelência
Além da excelência de ser
O que é.
O menino paralítico
Diferentemente de mim,
Pode ser ele mesmo,
Pode frequentar a loucura
Sem ter que dar satisfação
A quem quer que seja.
Em verdade,constato:
Eu é que sou o defeituoso,
O que finge ser
O incompleto.
Felizes os que podem ser,
Livremente,
Infelizes,
Sem a monótona obrigação
Da alegria;
Sem a ambígua e falsa
Imposição de ser feliz.
SOBRE O AUTOR
Antônio José de Oliveira Botelho (Antônio Botelho), nasceu no Recife?PE. Por intermédio do poeta, crítico e professor Ângelo Monteiro, no final dos anos 80,ainda muito jovem, publicou diversos poemas no Diário de Pernambuco e no Jornal do Comércio, nas colunas dirigidas por Marcus Prado e Marco Polo, respectivamente. Em 1994, com o livro O Terceiro Tigre, foi o vencedor do Concurso Mauro Mota de poesia, promovido pelo Governo do Estado de Pernambuco, obra que só veio a ser publicada em 2004, com o título A Palavra Nome. Neste segundo livro, O Círculo das Sombras, Antônio Botelho dá continuidade a um processo criativo visceral e extremamente consciente, que aborda temas universais através de poemas construídos com a artesania e a profundidade dos grandes mestres.
Apoio
Compainha Editora de Pernambuco
Ao poeta Carlos Ayres Britto
O menino paralítico
Me olha do portão.
Observa as minhas brincadeiras
Numa espécie de inveja
Das pernas que não tem.
Sonha, pensando
Na partida de futebol
Em que seria o herói;
No mar onde,capitão,
navegaria;
No baile em que dançaria
Com a garota mais cobiçada.
De uma certa forma, porém,
Sou eu quem o inveja:
O menino paralítico
Não precisa cumprir
A obrigação de ser alegre
Ou vencedor;
Não precisa ser o melhor aluno
Ou demonstrar qualquer excelência
Além da excelência de ser
O que é.
O menino paralítico
Diferentemente de mim,
Pode ser ele mesmo,
Pode frequentar a loucura
Sem ter que dar satisfação
A quem quer que seja.
Em verdade,constato:
Eu é que sou o defeituoso,
O que finge ser
O incompleto.
Felizes os que podem ser,
Livremente,
Infelizes,
Sem a monótona obrigação
Da alegria;
Sem a ambígua e falsa
Imposição de ser feliz.
SOBRE O AUTOR
Antônio José de Oliveira Botelho (Antônio Botelho), nasceu no Recife?PE. Por intermédio do poeta, crítico e professor Ângelo Monteiro, no final dos anos 80,ainda muito jovem, publicou diversos poemas no Diário de Pernambuco e no Jornal do Comércio, nas colunas dirigidas por Marcus Prado e Marco Polo, respectivamente. Em 1994, com o livro O Terceiro Tigre, foi o vencedor do Concurso Mauro Mota de poesia, promovido pelo Governo do Estado de Pernambuco, obra que só veio a ser publicada em 2004, com o título A Palavra Nome. Neste segundo livro, O Círculo das Sombras, Antônio Botelho dá continuidade a um processo criativo visceral e extremamente consciente, que aborda temas universais através de poemas construídos com a artesania e a profundidade dos grandes mestres.
Apoio
Compainha Editora de Pernambuco
domingo, 17 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
Expressão Nacional
Um Zé que é único
Misturando misticismo, rock, folk e a tradição dos violeiros, Zé Ramalho trilhou
um caminho sem igual na música brasileira
Poucos artistas podem ostentar o status de ser único em seus países. Zé Ramalho é com certeza um desses. O paraibano de Brejo do Cruz reúne em igual medida influências do sertão nordestino, do rock, da música folk, acrescenta um ar messiânico e o que sai disso não tem igual na música brasileira.
Nascido em 1949 e primo de Elba Ramalho, ele começou a fazer música profissionalmente depois que a família se mudou para João Pessoa, em 1971 - depois de Brejo do Cruz, ele ainda morou em Campina Grande. Na infância, em sua cidade natal, teve contato com violeiros e repentistas. Em João Pessoa, fez apresentações de Jovem Guarda, sendo influenciado pelos grandes nomes do movimento, mas também por Bob Dylan e pelos Rolling Stones.
Tentou a carreira no Rio de Janeiro com o nome artístico de Zé Ramalho da Paraíba.
Em 1977, Vanusa grava "Avôhaí", , composição em homenagem ao avô que o criou. No ano seguinte , veio finalmente o primeiro disco solo, Zé Ramalho, que já trazia três sucessos antológicos: "Chão de Giz, "Bicho de Sete Cabeças" e a própria Avôhaí". Em 1979, A Peleja do Diabo com o Dono do Céu trouxe outra gravação que marcou época: "Adorável Gado Novo" - que anos mais tarde voltaria a ser sucesso nacional, ao ser incluído na novela O Rei do Gado (1996).
A novela coroou a volta do reconhecimento de Zé Ramalho entre os grandes nomes da música brasileira, depois de um período de baixa na segunda metade dos anos 1980 - apesar de "Mistérios da Meia - Noite", de Eu Gosto de Águia e de Amigos (1985) ter se tornado inesquecível por estar na trilha da novela "Roque Santeiro".
Em 2008, Zé Ramalho Canta Bob Dylan, com versões para a obra do americano.
E o melhor de tudo: depois de ter ido para o Sudeste, Zé nunca esteve muito ausente da Paraíba, mas também nunca esteve tão próximo. Seus shows na praia, no verão, são praticamente anuais: já cantou até em réveillon.
- Adaptação do texto de Renato Félix
Misturando misticismo, rock, folk e a tradição dos violeiros, Zé Ramalho trilhou
um caminho sem igual na música brasileira
Poucos artistas podem ostentar o status de ser único em seus países. Zé Ramalho é com certeza um desses. O paraibano de Brejo do Cruz reúne em igual medida influências do sertão nordestino, do rock, da música folk, acrescenta um ar messiânico e o que sai disso não tem igual na música brasileira.
Nascido em 1949 e primo de Elba Ramalho, ele começou a fazer música profissionalmente depois que a família se mudou para João Pessoa, em 1971 - depois de Brejo do Cruz, ele ainda morou em Campina Grande. Na infância, em sua cidade natal, teve contato com violeiros e repentistas. Em João Pessoa, fez apresentações de Jovem Guarda, sendo influenciado pelos grandes nomes do movimento, mas também por Bob Dylan e pelos Rolling Stones.
Tentou a carreira no Rio de Janeiro com o nome artístico de Zé Ramalho da Paraíba.
Em 1977, Vanusa grava "Avôhaí", , composição em homenagem ao avô que o criou. No ano seguinte , veio finalmente o primeiro disco solo, Zé Ramalho, que já trazia três sucessos antológicos: "Chão de Giz, "Bicho de Sete Cabeças" e a própria Avôhaí". Em 1979, A Peleja do Diabo com o Dono do Céu trouxe outra gravação que marcou época: "Adorável Gado Novo" - que anos mais tarde voltaria a ser sucesso nacional, ao ser incluído na novela O Rei do Gado (1996).
A novela coroou a volta do reconhecimento de Zé Ramalho entre os grandes nomes da música brasileira, depois de um período de baixa na segunda metade dos anos 1980 - apesar de "Mistérios da Meia - Noite", de Eu Gosto de Águia e de Amigos (1985) ter se tornado inesquecível por estar na trilha da novela "Roque Santeiro".
Em 2008, Zé Ramalho Canta Bob Dylan, com versões para a obra do americano.
E o melhor de tudo: depois de ter ido para o Sudeste, Zé nunca esteve muito ausente da Paraíba, mas também nunca esteve tão próximo. Seus shows na praia, no verão, são praticamente anuais: já cantou até em réveillon.
- Adaptação do texto de Renato Félix
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
A Criança e os Livros
"Folheada, a folha de um livro retoma
o lânguido vegetal da folha folha,
e um livro se folheia ou se desfolha
como sob o vento a árvore que o doa".
- João Cabral de Melo Neto
o lânguido vegetal da folha folha,
e um livro se folheia ou se desfolha
como sob o vento a árvore que o doa".
- João Cabral de Melo Neto
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
SSSSSSSSSS MINHA NAMORADA SSSSSSSSSS
Minha namorada tem que ser intrínsecamente feminina.
E ter olhar de gata. Ser mulher, antes de todas as coisas,
mas, ser mulher como mandam os mandamentos. Tem
que possuir um jeitinho especial de dizer: TE AMO! TE
ADORO! Sem deixar de odiar-me um pouco. Tem que
gostar de tudo e de detestar um pouco todas as coisas.
Tem que ser bonita. Mais do que isso... ser espirituosa.
E tem que possuir um dom especial, isto é, fazer do
detestável um adoraaaaaaavel!!!... Tem de amar os
pássaros, odiando coisas feias sem deixar de amar um
pouco o horrível. Tem que ser nativa e sem preconceitos.
Tem que ser inconstante a ponto de chorar e sorrir ao
mesmo tempo. Tem que ser sábia e não deixar escapar
um só momento que não demonstra sua sagacidade de
mulher. Tem que ser amável para com os pobres e
arrogante com os miseráveis de espírito. Tem que ser provocante
sem deixar de ser cândida. Tem que possuir um jeitinho de dizer
adeus de modo que se pense que diga só com o olhar: VÁ! VÁ
MAS NÃO ME DEIXE! Tem que amar a natureza mas gostar do
artificialismo. Tem que ser enfim, u'a mulher amável e adorável a ponto
de saber fazer-se mais filha do que mãe, mais esposa do que serva.
Mais do que tudo isso, MINHA NAMORADA TERÁ DE SABER SER
MAIS MINHA NAMORADA QUE TODAS AS COISAS!
E ter olhar de gata. Ser mulher, antes de todas as coisas,
mas, ser mulher como mandam os mandamentos. Tem
que possuir um jeitinho especial de dizer: TE AMO! TE
ADORO! Sem deixar de odiar-me um pouco. Tem que
gostar de tudo e de detestar um pouco todas as coisas.
Tem que ser bonita. Mais do que isso... ser espirituosa.
E tem que possuir um dom especial, isto é, fazer do
detestável um adoraaaaaaavel!!!... Tem de amar os
pássaros, odiando coisas feias sem deixar de amar um
pouco o horrível. Tem que ser nativa e sem preconceitos.
Tem que ser inconstante a ponto de chorar e sorrir ao
mesmo tempo. Tem que ser sábia e não deixar escapar
um só momento que não demonstra sua sagacidade de
mulher. Tem que ser amável para com os pobres e
arrogante com os miseráveis de espírito. Tem que ser provocante
sem deixar de ser cândida. Tem que possuir um jeitinho de dizer
adeus de modo que se pense que diga só com o olhar: VÁ! VÁ
MAS NÃO ME DEIXE! Tem que amar a natureza mas gostar do
artificialismo. Tem que ser enfim, u'a mulher amável e adorável a ponto
de saber fazer-se mais filha do que mãe, mais esposa do que serva.
Mais do que tudo isso, MINHA NAMORADA TERÁ DE SABER SER
MAIS MINHA NAMORADA QUE TODAS AS COISAS!
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Prece
Senhor
diante de Ti juntamente com meus alunos
tomaremos consciência do que temos e do que somos
Temos pouco e somos muito
Na consciência desses limites: caminharemos juntos.
Estamos a procura de uma resposta e a resposta só é
verdadeira se for abertura, se for serviço.
Vivemos num mundo complexo, apressado, poluído, egoísta.
Por isso e por algo mais
gostaríamos de ser
dentro de nossos limites
simples e calmo, sadio e aberto.
Conseguiremos a libertação total para melhor comunicar
e valorizar?
E como agentes da História que somos
tentaremos essa integração eu e eles
fazendo da ciência um diálogo e da vida
um Dom.
M.Formiga*
diante de Ti juntamente com meus alunos
tomaremos consciência do que temos e do que somos
Temos pouco e somos muito
Na consciência desses limites: caminharemos juntos.
Estamos a procura de uma resposta e a resposta só é
verdadeira se for abertura, se for serviço.
Vivemos num mundo complexo, apressado, poluído, egoísta.
Por isso e por algo mais
gostaríamos de ser
dentro de nossos limites
simples e calmo, sadio e aberto.
Conseguiremos a libertação total para melhor comunicar
e valorizar?
E como agentes da História que somos
tentaremos essa integração eu e eles
fazendo da ciência um diálogo e da vida
um Dom.
M.Formiga*
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