NOVIÇA REBELDE
A Robert Wise Production
of
Rodgers and Hammerstein's
The Sound of Music
Starring:
Julie Andrews Chiristopher Plummer
Eleanor ParKer - As "The Baroness"
Salzburgo, Áustria, nos últimos dias da
década de trinta
Como resolver o problema
Que é Maria?
Como agarrar uma nuvem
E prendê - la ao chão?
Como encontrar uma palavra
Que defina Maria?
Uma tagarela
- Um fogo-fátuo
- Uma palhaça
Muitas coisas gostaríamos
De dizer a ela
Muitas coisas ela tem de entender
Mas como fazer ela parar
E obrigá-la a escutar
Como uma onda na areia segurar?
Como resolver o problema
Que é Maria?
Como pegar a lua...
...em sua mão?
Quando estou com ela, me confundo
Desconcentro e barafundo
E nem sei dizer onde mesmo estou
- Imprevisível como o clima
- Fugidia como uma pluma
- É um amor
É um demônio
Ovelha do rebanho
Ela enloquece uma peste
Tira um besouro do próprio ninho
Faz um dervixe dançarino
Estacar
- É delicada, é maluca
- É uma charada, uma criança
- Uma dor de cabeça
- Ela é um anjo
- É uma menina
Como resolver o problema
Que é Maria?
Ela trepa em árvores
E rala o joelho
Sua roupa está rasgada
Ela dança a caminho da missa
E assobia nas escadas
E embaixo do capuz
Ela faz rolinhos no cabelo
Eu até a ouvi cantar
No convento
Ela sempre se atrasa para
os sacramentos
Mas a penitência é sincera
Ela sempre se atrasa para tudo
Menos para as refeições
Maria não foi feita para o
convento
Uma palavra em sua defesa
Maria me faz rir!
Como resolver o problema
Que é Maria?
***********
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Imagens da História dos Carnavais de João Pessoa
Bob e Mary no comando do famoso Muriçocas
Bloco do Cafuçu
Genival Macedo, em 1945, quando foi personagem
marcante no Carnaval de João Pessoa
RODO NOVO INQUEBRAVEL
FONTE: No Tempo do Lança Perfume
ou
A HISTORIA DO CARNAVAL NA/DA CIDADE DE JOÃO PESSOA
1994
Wills Leal - Da Academia Paraibana de Letras
Da Associação Brasileira dos Jornalistas e
Escritores de Turismo
Bloco do Cafuçu
Genival Macedo, em 1945, quando foi personagem
marcante no Carnaval de João Pessoa
RODO NOVO INQUEBRAVEL
FONTE: No Tempo do Lança Perfume
ou
A HISTORIA DO CARNAVAL NA/DA CIDADE DE JOÃO PESSOA
1994
Wills Leal - Da Academia Paraibana de Letras
Da Associação Brasileira dos Jornalistas e
Escritores de Turismo
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Velhos Carnavais
Flavinho e Giovana - priminhos no
Esporte Clube Cabo Branco (ECCB)
Giovana
Olindina,Giovana e Cecília (filhas), e Mabel
amiga
Recordar é viver!
BOM CARNAVAL para todos.
Esporte Clube Cabo Branco (ECCB)
Giovana
Maria Cecília
amiga
Recordar é viver!
BOM CARNAVAL para todos.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Caderno Cine - Poético &Sentimental
"Seu" Leal (E) e "seu" Einer (D), os
primeiros a botar os "calungas" para
dançar, tanto na Paraíba como no
Rio Grande Norte.
O italiano Afonso Segreto, aqui visto com sua
parafernália, foi o primeiro cameraman a rodar
a manivela no Brasil. Na foto menor, encartada,
Walfredo Rodriguez, que foi o primeiro a fazer
isto na Paraíba.
realizador William Wellman, foi exibido no aniversário
do Cine Rex, em João Pessoa.
O herói era Gary Cooper
"O Tenente Sedutor", de Lubitsch, com
Maurice Chevalier, foi o primeiro
"all talking" assistido pelos paraibanos.
Estreou a 3 de novembro de 1932, no
Theatro Santa Rosa.
A Rua Duque de Caxias, em 1934.
No primeiro plano, a fachada do Esporte
Clube Cabo Branco, ainda com a denominação
de "Clube dos Diários".Em seguida, o Cine- Teatro
Rio Branco, designação com a qual foi inaugurado
nesse mesmo ano.
O primeiro aniversário do Cine Rex, em 1936,
marcou a exibição do filme""O Véu Pintado, com
a estrela Greta Garbo, a Divina, dirigida por
Richard Boleslavski.
Antiga rua do Centro de Campina Grande. Em
primeiro plano, a igreja de Nossa Senhora da Guia
Aos fundos, em 1934, seria construído o Cine Capitólio
o maior cinema do Estado. A igreja seria demolida para
dar lugar à Praça Clementino Procópio.
Primitiva fachada do Cine Capitólio, em Campina Grande,
vendo-se, ao centro,um cartaz do filme "O Sinal da Cruz".
A igreja já fora demolida, mas ainda não surgira a praça
Clementino Procópio.
Múcio Leal Wanderley
TELAS & PALCOS
GRÁFICA JB
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
CRÔNICA
Neca Barbosa
> > Por Geraldo da Costa e Silva
Passados mais de vinte anos de sua morte, o Neca Barbosa continua famoso e respeitado. Como gente boa e mentiroso sem igual. A vida, passou-a numa fazendinha de sua propriedade, cortada por uma estrada secundária, pras bandas de Pirajuba e Prata City. Seu negócio principal era a venda, com restaurante para caminhoneiros, na beira do caminho. Os preços praticados, por todos sabidos exorbitantes, não afastavam os fregueses. Até aumentava o número deles. Num tempo em que não existia asfalto nem pressa,, muitos encompridavam a viagem passando por lá, para saborearem a boa comida caseira, sua prosa mansa, gostosa, e suas histórias decantadas.
O café era dos bons. O bule vinha da cozinha, fumegante, exalando o cheiro forte irresistível para os apreciadores. O Neca amável, elogiando as qualidades da bebida especial. Os viajantes habituais já lhe conheciam o sistema. Ao passante de primeira viagem é que se reservava a surpresa. Ao procurar pagar o cafezinho o Neca recusava o recebimento, oferta da casa. O amigo só tinha a pagar a lavada da xícara. Aí o preço era mais que o dobro do esperado!
Menino, lembro-me de algumas de suas poucas aparições na cidade. Onde parava juntava gente, todos querendo ouvir suas tiradas e as mentiras saborosas e inofensivas. Como a que envolvia sua porca de estimação. Criada no chiqueiro desde leitoinha, a afeição chegou a tal que nem deixava qualquer espaço para o mínimo pensamento de sacrificá-la. Engordou tanto ao ponto de o couro estourar, rachando no dorso. Foi a grande solução natural. Assim viveu muitos anos. À hora das refeições o Neca apenas colhia o toucinho necessário ao abastecimento das panelas.
Numa manhã, ainda chuvosa, atendia um caminhoneiro e seu ajudante. Conversa daqui, conversa dali, o Neca contou do temporal ocorrido à noite:
- O vento foi tão forte que entortou a cisterna...
O ajudante incrédulo, pediu para ver. Então o Neca indicou com o beiço:
- É aquela ali na porta da cozinha.
O rapaz foi e demorou-se examinando.
Na volta contestou:
- Não tem cisterna torta ali não!
E o Neca todo sorridente:
- Você não me esperou acabar de contar.
De madrugada veio um vento contrário e desentortou.
Pena que o Neca não fosse pescador. Teriam ficado histórias boas de pescaria. Quando se contavam numa roda aventutas de pescas, de quantidade e qualidade de dourados, pintados e piaparas fisgadas, ele arrotava vantagem. Não se dava aos esforços de varas, linhas, carretilhas, botes.
- Faço uma ceva aí no São Francisco e solto uma bomba caprichada. Depois é só recolher os peixes. Nem cato os miúdos.
Aí um sujeito do grupo, que não era seu conhecido, todo contente, falou:
- Há tempos venho querendo descobrir quem usa bombas no rio. Sabe quem sou? O fiscal de caça e pesca! E o Neca respondeu no ato:
- E você sabe quem sou? Neca Barbosa, o maior mentiroso da região!
Se não era adepto da pesca, ele era chegado numa caçada. Certa manhã saiu mal o dia clareava. Matula no bornal, cachorro, cartucheira. Ao fim da tarde, voltando cansado depois de beiradear o rio, atravessar os campos e incursionar por matas e capoeiras sem nada encontrar, já perto de casa, avistou, solitário, um papagaio numa árvore. Aproximou-se, ajeitou a espingarda. Quando apontou a arma, o papagaio abriu as asas e falou:
- Pelo amor de Deus, Neca, não me mate! No choque enterneceu-se, baixou o cano e observou bem o bicho. E foi chegando em casa, maldizendo a sorte do dia. O episódio foi esquecido. Mais ou menos um mês depois levantou-se e foi lavar o rosto na bica. Havia uma algazarra de aves numa das mangueiras do quintal. Observando bem reconheceu aquele papagaio em meio a uma centena de outros. Foi então que puxou:
- E pro Neca, nada?
- Tudo!
- E então como é que é?
- É pique, é pique, é pique! Rá -ti-bum!
Neca! Neca! Neca!
Geraldo da Costa e Silva
Pediatra, diretor da Clínica Infantil
de Araçatuba e presidente da Unimed
regional de Araçatuba.
> > Por Geraldo da Costa e Silva
Passados mais de vinte anos de sua morte, o Neca Barbosa continua famoso e respeitado. Como gente boa e mentiroso sem igual. A vida, passou-a numa fazendinha de sua propriedade, cortada por uma estrada secundária, pras bandas de Pirajuba e Prata City. Seu negócio principal era a venda, com restaurante para caminhoneiros, na beira do caminho. Os preços praticados, por todos sabidos exorbitantes, não afastavam os fregueses. Até aumentava o número deles. Num tempo em que não existia asfalto nem pressa,, muitos encompridavam a viagem passando por lá, para saborearem a boa comida caseira, sua prosa mansa, gostosa, e suas histórias decantadas.
O café era dos bons. O bule vinha da cozinha, fumegante, exalando o cheiro forte irresistível para os apreciadores. O Neca amável, elogiando as qualidades da bebida especial. Os viajantes habituais já lhe conheciam o sistema. Ao passante de primeira viagem é que se reservava a surpresa. Ao procurar pagar o cafezinho o Neca recusava o recebimento, oferta da casa. O amigo só tinha a pagar a lavada da xícara. Aí o preço era mais que o dobro do esperado!
Menino, lembro-me de algumas de suas poucas aparições na cidade. Onde parava juntava gente, todos querendo ouvir suas tiradas e as mentiras saborosas e inofensivas. Como a que envolvia sua porca de estimação. Criada no chiqueiro desde leitoinha, a afeição chegou a tal que nem deixava qualquer espaço para o mínimo pensamento de sacrificá-la. Engordou tanto ao ponto de o couro estourar, rachando no dorso. Foi a grande solução natural. Assim viveu muitos anos. À hora das refeições o Neca apenas colhia o toucinho necessário ao abastecimento das panelas.
Numa manhã, ainda chuvosa, atendia um caminhoneiro e seu ajudante. Conversa daqui, conversa dali, o Neca contou do temporal ocorrido à noite:
- O vento foi tão forte que entortou a cisterna...
O ajudante incrédulo, pediu para ver. Então o Neca indicou com o beiço:
- É aquela ali na porta da cozinha.
O rapaz foi e demorou-se examinando.
Na volta contestou:
- Não tem cisterna torta ali não!
E o Neca todo sorridente:
- Você não me esperou acabar de contar.
De madrugada veio um vento contrário e desentortou.
Pena que o Neca não fosse pescador. Teriam ficado histórias boas de pescaria. Quando se contavam numa roda aventutas de pescas, de quantidade e qualidade de dourados, pintados e piaparas fisgadas, ele arrotava vantagem. Não se dava aos esforços de varas, linhas, carretilhas, botes.
- Faço uma ceva aí no São Francisco e solto uma bomba caprichada. Depois é só recolher os peixes. Nem cato os miúdos.
Aí um sujeito do grupo, que não era seu conhecido, todo contente, falou:
- Há tempos venho querendo descobrir quem usa bombas no rio. Sabe quem sou? O fiscal de caça e pesca! E o Neca respondeu no ato:
- E você sabe quem sou? Neca Barbosa, o maior mentiroso da região!
Se não era adepto da pesca, ele era chegado numa caçada. Certa manhã saiu mal o dia clareava. Matula no bornal, cachorro, cartucheira. Ao fim da tarde, voltando cansado depois de beiradear o rio, atravessar os campos e incursionar por matas e capoeiras sem nada encontrar, já perto de casa, avistou, solitário, um papagaio numa árvore. Aproximou-se, ajeitou a espingarda. Quando apontou a arma, o papagaio abriu as asas e falou:
- Pelo amor de Deus, Neca, não me mate! No choque enterneceu-se, baixou o cano e observou bem o bicho. E foi chegando em casa, maldizendo a sorte do dia. O episódio foi esquecido. Mais ou menos um mês depois levantou-se e foi lavar o rosto na bica. Havia uma algazarra de aves numa das mangueiras do quintal. Observando bem reconheceu aquele papagaio em meio a uma centena de outros. Foi então que puxou:
- E pro Neca, nada?
- Tudo!
- E então como é que é?
- É pique, é pique, é pique! Rá -ti-bum!
Neca! Neca! Neca!
Geraldo da Costa e Silva
Pediatra, diretor da Clínica Infantil
de Araçatuba e presidente da Unimed
regional de Araçatuba.
Comunicação Social
* A LIBRAS - Linguagem Brasileira de sinais - agora tornou-se digital. Isso porque a Brasil Telecom lançou uma série de aparelhos de telefonia celular adaptados especialmente para os deficientes auditivos. Batizado de Torpedo Rybená - palavra que, na língua xavante, quer dizer"comunicação" - o aparelho possui um aplicativo que permite que os torpedos enviados de qualquer celular sejam convertidos por um software interpretador de palavras para LIBRAS. O usuário dispõe, portanto, de duas opções de linguagem: a LIBRAS e o português, o que facilita e muito a vida dos deficientes que ainda não foram alfabetizados.
Revista: Diálogo Médico
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