A sorte e a esperança
As duas nem sequer se combinaram.
Amizade, entre as duas, desavia.
Mas na esquina do destino, um dia,
a sorte e a esperança se encontraram.
Por pouco tempo as duas conversaram.
Cada qual a mostrar mais euforia.
A sorte ,envaidecida ,se elogia
e os sonhos da esperança se mostraram.
As duas conversaram como amigas,
sobre o futuro e as fases mais antigas,
despedindo-se, depois, num gesto puro.
Marcaram novo encontro, em novo prazo.
A sorte, agradecida pelo acaso,
e a esperança acenando pro futuro.
Ronaldo da Cunha Lima
RECANTO DA POESIA
Correio da Paraíba, 11 de junho de 2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário